Alma minha que hoje desafogada,
Pois longos anos encarcerada,
Conquanto longa história passada,
Ainda hoje me encontro represada.
Meus anciães: a matriz Bíblia,
Enclausurada muito amargou,
O gancho Teca, obrigada desposou,
Fado profético,
doloroso, sacra homilia.
Nos Baús demandei aferrolhada,
Defrontei progenitores desesperada
Apanhei do chão folhas caídas,
Até encontrar prateleiras ornadas.
Celebrar alegra triste alma minha,
O desabrochar da Era nova,
Era agora minha última agonia,
E jubila novo alento alma minha.
Professora: Ilda Moura
Espaço BECRE
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário